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PRA QUE LUTAR POR EXCELÊNCIA SE A EXIGÊNCIA É MEDIOCRIDADE?

Toda pessoa criativa precisa de algo contra o que se rebelar.

Consegue imaginar um mundo de clientes maravilhosos, deixando você pensar e trabalhar pra ele? Como seria? Talvez você tenha pensado: "Nossa, um sonhoooooo". Mas não acredito que isso seja tão bom assim. Ninguém vai me aborrecer?

E logo estarei fazendo algo feio e inferior.


Sem precisar conversar muito com "profissionais" e também o outro lado da moeda chamado "cliente", eu tenho percebido uma variável de erros e acertos que não fecha a conta pra quem não aprende. E isso eu falo pra os dois lados da moeda. Em quase todas as áreas da vida em que somos clientes de algo (necessitamos de um serviço), seja ele criativo, ou específico como trocar uma torneira de uma pia. Somos sempre marinheiros de "primeira viagem", nem que seja uma vez. E aqui tem algo importante a se pensar. Até pra ser de "primeira viagem", temos a cultura de ás vezes procurar referências e indicações. Outras vezes já estamos dentro da situação e lá está a pia pingando. Mas aqui vem a primeira lição.

Você não precisa como CLIENTE ser um eterno marinheiro de primeira viagem. Por que a próxima é de SEGUNDA VIAGEM. E errar uma vez é humano, errar 2 vezes, vou deixar você completar. Mas quando vamos pra o outro lado da moeda, encontramos uma tribo de justificadores de razões, causas e desculpas. Formados em nada com experiência em desafios com o bolso do cliente. Temos um cenário de disponíveis a profissionais que aprenderam tão bem a se vender, que esqueceram até de aprender a estudar em como vão executar um trabalho pra um CLIENTE.


Fazendo um mix deste cenário, eu vou usar um jargão amoroso que diz: "Eles se merecem". Imagine um jogo sem nome ainda, mas com as seguintes regras: - CLIENTE: dinheiro, meta e sonho. - PROFISSIONAL: orçamento, planejamento, execução e entrega.


Este não é um jogo de disputa, onde um ganha e um perde. Este talvez seja o único jogo que todos ganham de verdade.


Bons clientes, talvez não são os que nos deixam fazer o que quiser com o dinheiro dele, muito menos bons profissionais são os que querem autonomia pra ditar o serviço.


Mas o que se vê hoje é um jogo um pouco diferente:

- CLIENTE: sem dinheiro, com muitas metas indecisas, com sonhos irreais, mas que está disposto a pagar bem pouco, e se satisfaz com qualquer coisa, por que ele acha que controlou toda a situação e barganha com o "profissional" contratado (pra não dizer achado disponível). - PROFISSIONAL: orçamento baixíssimo pra competir com o mercado, zero planejamento, lá a gente vê, vai ser desafiador, nunca fiz, mas amo um desafio, execução sem conhecimento, entrega não sabemos quando, mas tenha fé que vai dar certo. Parece piada, mas no final, todos eles estão felizes.

Posso dizer até que são "restos aplaudindo cinzas".


- Mas Klayfe, é desanimador ler isso!

Onde você quer chegar? Como mudar esse quadro?

PRA QUE LUTAR POR EXCELÊNCIA SE A EXIGÊNCIA É MEDIOCRIDADE?

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